Revolução inteligente rev

A tecnologia que mais cresce, Revolução inteligente

Revolução inteligente. A proliferação das tecnologias inteligentes não tem por único objetivo tornar a vida mais fácil e mais agradável, mas promete também transformar os sistemas dos edifícios projetados para propiciar segurança contra incêndio e proteção da vida.

A tecnologia inteligente está em todas partes. Uma olhada para as manchetes recentes conta a história da sua ampla influência: “Como a tecnologia doméstica inteligente está sendo integrada nos edifícios,” “Dez formas como a tecnologia inteligente está remodelando a indústria hoteleira,” “Como os serviços alimentares e a tecnologia inteligente podem ajudar os empregadores a aprimorar o bem estar,” “De que forma a tecnologia inteligente está mudando a indústria das bebidas?”

Esses quatro artículos foram publicados em março num período de 24 horas e muitos outros têm sido publicados depois. Uma busca de Google do termo “tecnologia inteligente” deu 4,1 bilhões de resultados – aproximadamente oito vezes e meia a quantidade de resultados produzidos pela busca “a Guerra Civil Americana.” Então o que é exatamente a tecnologia inteligente?

As definições variam, mas de forma geral, a tecnologia inteligente se refere a qualquer dispositivo eletrônico que pode coletar dados. Os dispositivos usualmente se conectam a internet e podem comunicar com outros dispositivos ou sistemas similares.

Um artigo publicado em março no USA Today explicava as diferenças entre os dispositivos inteligentes e os dispositivos conectados. “Um dispositivo conectado pode compartilhar dados diretamente com outros dispositivos através duma rede,” disse Rick Kowalski, da Consumer Technology Association, ao jornal. “Os dispositivos inteligentes permitem mais do que apenas a conectividade. Um dispositivo inteligente tem usualmente um sistema operacional que permitirá conectá-lo com outros serviços de informação, serviços de entretenimento ou aplicações.” Mais complexos que os dispositivos conectados, os dispositivos inteligentes contêm muitas vezes “sensores, microprocessadores, armazenagem de dados, controles, software e … um sistema operacional integrado,” de acordo com o artigo.

O casamento dos dispositivos inteligentes com a proteção contra incêndios e a segurança humana teria origem no Smart Firefighting Project, uma iniciativa desenvolvida em 2012 pelo Instituto Nacional de Normas e Tecnologia (NIST, da sigla em inglês). O projeto durou anos e definiu metas para a diminuição das mortes, dos ferimentos e das perdas de propriedade em incêndios por meio da utilização de tecnologias inteligentes no equipamento e nos veículos dos bombeiros assim como no ambiente edificado. De acordo com um relatório de 2015 sobre o projeto, “Research Roadmap for Smart Fire Fighting,” embora “alguns sistemas inteligentes já estejam implementados, ainda permanecem grandes desafios em termos da engenharia desses produtos e sistemas para alcançar o seu potencial pleno.”

Quatro anos mais tarde, os especialistas estão começando a pintar um quadro diferente. Uma vez que os códigos e normas começaram a reconhecer o potencial da tecnologia inteligente, os fabricantes estão finalmente prontos para colocar os seus produtos num mercado maduro para o desenvolvimento.

Para os profissionais da segurança dos edifícios, este é um momento muito emocionante. O acréscimo da tecnologia inteligente aos sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios apresentará muitos benefícios com um risco mínimo, disse Robert Solomon, diretor da Divisão de Proteção contra Incêndios dos Edifícios da NFPA. “Estas coisas me fascinam,” disse ele. “Quanto mais dados podemos coletar e utilizar a partir desses dispositivos, mais eficiências podemos criar.”

A tecnologia inteligente será um dos temas principais da próxima Conference & Expo da NFPA em San Antonio, no Texas, em junho e vários eventos da conferencia vão explorar as formas como a tecnologia inteligente já está integrada – ou poderia sê-lo em breve – nos sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios, tanto no interior como no exterior das casas.

Muitas eficiências

Terry Victor está muito interessado na eliminação de práticas de inspeção, testes e manutenção do equipamento de proteção contra incêndio que ele considera desatualizadas e ineficientes. Na atual era digital, ele alega que estão disponíveis melhores práticas. Victor, gerente sênior de relações com a indústria da Johnson Controls, é membro de mais de uma dúzia de comitês técnicos da NFPA e será apresentador de duas sessões de formação relacionadas com a tecnologia inteligente nos edifícios na C&E.

Como exemplo, uma exigência da NFPA 20, Norma para a Instalação de Bombas Estacionárias para a Proteção contra Incêndio, tem por objetivo determinar se a carcaça duma bomba de incêndio aquece demasiado quando a bomba está operando. “Atualmente, o inspetor vai na casa de bombas, acende a bomba e põe a mão na carcaça – se ele acha que não está quente demais, então está tudo bem,” disse Victor numa entrevista recente. “Então tudo depende da resistência da sua mão.” Como é obvio essa prática está muito longe de ser uma ciência exata. A tolerância ao calor da pele varia duma pessoa a outra, motivo pelo qual chefes experientes podem apanhar uma panela escaldante que causaria uma dor intensa à maioria das pessoas. Uma solução muito melhor, disse Victor, seria colocar um dispositivo inteligente na carcaça da bomba de incêndio para monitorar a sua temperatura e mandar imediatamente uma alerta ao gerente das instalações se a bomba aquecer demasiado. Esse tipo de sistema é mais confiável e preciso, ele acrescentou.

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Três componentes da tecnologia inteligente têm sido acrescentados a esta válvula de sprinkler de tubulação seca. Dois sensores de pressão colocados abaixo dos medidores das válvulas coletam continuamente informação sobre a pressão do ar e da água. Cabos conectam os sensores a um dispositivo de interface fixado à tubulação da válvula que transmite sem fio a informação a uma base de dados onde pode ser utilizada pelos gerentes de instalações, inspetores e outros para identificar problemas potenciais.

Atualmente, apenas 25 a 35 por cento do conjunto dos sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios em todo o país estão sendo inspecionados como deveriam, estimou Victor. Isso se deve em grande parte à falta de inspetores qualificados. Então, em lugar de enviar inspetores no terreno, onde eles podem alcançar apenas um punhado de locais durante um dia, um processo mais eficiente utilizaria dispositivos inteligentes que esses inspetores poderiam controlar desde um laptop, ele disse.

“Algumas pessoas pensam que a tecnologia inteligente vai eliminar postos de trabalho, mas na minha opinião não é assim,” disse Victor. “Ainda precisaríamos dessas pessoas para examinar os dados provenientes dos dispositivos e perceber aquilo que indicam. Contudo, em lugar de visitar dois ou três locais por dia, um inspetor poderia olhar para uma computador e inspecionar à distância quatro ou cinco locais. Teríamos muitas eficiências.”

Victor disse que a indústria do sistema de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios no seu conjunto têm décadas de atraso em relação à outras indústrias, como a indústria química e a indústria petroleira, no que diz respeito à utilização de dispositivos de tecnologia inteligente que podem monitorar à distância coisas como a temperatura da carcaça duma bomba de incêndio e a pressão de água num sistema de sprinklers antiincêndio. Mas isso começou a mudar. Com a evolução da tecnologia, os códigos e normas têm sido atualizados e a indústria, os proprietários de edifícios e as autoridades competentes adotaram a tecnologia inteligente em todos os tipos de sistemas nos edifícios.

Procter & Gamble (P&G), a empresa multinacional de bens de consumo cujas marcas incluem nomes domésticos como o papel higiénico Charmin e o creme dental Crest, é um exemplo. Christina Francis, engenheira de proteção contra incêndio da P&G, ajudou a liderar essa mudança. Quando falamos em março, ela, como Victor, lamentava a lenta adoção da tecnologia inteligente para os sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios, mas expressou esperança para o futuro. “É uma indústria tão tradicional,” ela disse. “Você pode colocar o sistema de alarme duma casa ou verificar o termostato à distância, mas se você quer saber qual é a pressão num sistema de proteção contra incêndio, precisa ir fisicamente ver o medidor e quem sabe até se esse medidor está certo … Mas a mudança rumo ao digital está acontecendo.” Francis e Victor apresentarão juntos uma sessão de educação na C&E chamada “Connected Technologies for Water-Based Fire Protection Systems.”

Mas a tecnologia inteligente não promete apenas a realização de inspeções, testes e manutenção mais precisos e eficientes dos sistemas, ela poderia também salvar vidas.

Francis descreveu um incêndio imaginário num armazém equipado com tecnologia inteligente para monitorar a pressão de água e o caudal do sistema de sprinklers do edifício. “Se sabemos que estivemos jogando 500 galões de água por minuto no fogo durante os últimos 30 minutos, sabemos que isso significa que o incêndio deveria estar controlado e podemos comunicar isso ao comando do incidente,” disse Francis. “A possibilidade de monitorar desde o exterior o caudal num edifício equipado de sprinklers foi uma das grandes revelações para nós como empresa. Percebemos que não precisamos pôr em perigo os bombeiros enviando-os dentro do edifício. Sabemos a partir do trabalho no laboratório e dos testes que podemos esperar e entrar mais tarde utilizando uma mangueira para a extinção final.”

Isso pode se parecer um pouco com o mundo de Orwell, mas outros dispositivos inteligentes têm por objetivo monitorar a presença de ocupantes nos edifícios – em outras palavras, observar vocês. O conceito, conhecido como “situation awareness”, foi incorporado em 2009 no NFPA 101®Código da Proteção da Vida.

“Um exemplo simples é o monitoramento remoto por vídeo das escadas de saída,” disse Solomon da NFPA. “Com esse tipo de tecnologia, se você tem quatro escadas num edifício e pode ver que três estão congestionadas e uma não, você pode começar a dirigir as pessoas para a escada que não está congestionada. Contrariamente, você pode dizer aos socorristas que utilizem a escada livre.” No futuro, os especialistas preveem também que tecnologia similar poderá informar os socorristas se alguém ainda precisa de assistência no interior dum edifício e onde está exatamente, acessando o local pelo seu telefone inteligente.

Vida Inteligente

Os tipos de dispositivos que Victor, Francis e Solomon descreveram são precursores da boa integração da tecnologia inteligente com os sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios. Embora eles falem principalmente de aplicações comerciais da tecnologia inteligente, muitas tecnologias estão também sendo desenvolvidas para as residências.

Empresas como a Nest – conhecida por vender termostatos e campainhas inteligentes – vendem também alarmes de fumaça inteligentes, que se conectam a internet e podem alertar os donos das casas quando um alarme toca por meio dos seus smartphones. Isso poderia significar que se um incêndio começa quando não está ninguém em casa, os bombeiros podem ainda ser chamados tão cedo como o seriam se alguém estivesse no local para ouvir o alarme, evitando uma perda total da propriedade. Os dispositivos podem também proporcionar aos proprietários informação em tempo real sobre a vida útil da bateria do alarme de fumaça, para eles não terem de esperar o ruído incômodo informando que já devem comprar uma bateria de 9 volts.

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Las tecnologias inteligentes se estão utilizando também em produtos para a segurança contra incêndios em lugares, incluso em alarmas de incêndio de Neste que transmitem informação aos proprietários de através de Internet.

Na área de exposição da C&E, a NFPA apresentará a National Electrical Code/Emerging Technology Showcase, um modelo do que poderia ser o edifício do futuro, com uma série de dispositivos inteligentes incluindo alarmes de fumaça inteligentes. “O modelo dará aos participantes uma visão concreta dum mundo possível que se vislumbra ou que está atualmente disponível no mercado,” de acordo com uma discrição do modelo. Uma série de outros eventos da Expo enfocará a tecnologia inteligente, incluindo uma apresentação sobre a realização de simulações de incêndios na nuvem e a utilização de nova tecnologia para os sistemas de alarme de incêndio.

Quando falei recentemente sobre a tecnologia inteligente com Casey Grant, diretor da Fundação de Pesquisa para a Proteção contra Incêndio (FPRF, da sigla em inglês), que trabalhou em 2012 com o Smart Firefighting Project do NIST, ele acabava de ter uma reunião com a Whisker Labs. A empresa, disse Grant, desenvolveu um dispositivo inteligente que você pode colocar na sua casa para medir o consumo de eletricidade. “O nível de detalhe é incrível,” disse Grant. “Utilizando o monitoramento contínuo e a análise preditiva, o dispositivo pode dizer, por exemplo, que um arco elétrico vai ocorrer daqui a uma semana ou que o seu ar condicionado vai avariar.”

Em 2015, Grant e a FPRF organizaram o Smart Home Summit em Palo Alto, na Califórnia. Aquilo que ele e outros aprenderam na reunião, disse Grant, é que a inovação já está acontecendo na indústria da tecnologia, desde potências como Google até pequenas startups. Os bombeiros e os profissionais da segurança dos edifícios apenas precisam aproveitar essa inovação. “Não precisamos inventar nada,” ele disse. “Existem pessoas que estão desenvolvendo a tecnologia que podemos utilizar. Como profissionais da proteção contra incêndios, devemos apenas ajudar a orientar isso e perguntar como podemos começar a usar essas coisas.”

Grant já está aproveitando elementos da tecnologia inteligente na sua própria casa e ele pensa que a utilização desse tipo de dispositivos vai continuar a aumentar. “Os sensores estão entrando em cada coisa,” ele disse. “É a Internet das Coisas. As possibilidades são infinitas.”

Ainda existem obstáculos

Em 2017, membros do comitê técnico da NFPA aceitaram mudar uma passagem do Anexo da NFPA 25Norma para a Inspeção, Testes e Manutenção dos Sistemas de Proteção contra Incêndio a Base de Água, que permitia a instalação de dispositivos inteligentes que monitoram o estatuto do sistema de sprinklers de diferentes formas, para o corpo da norma. Mais tarde, em 2018, foram introduzidas atualizações similares nas edições 2019 da NFPA 20, da NFPA 13Norma para Instalação de Sistemas de Sprinklers e da NFPA 14Norma para Instalação de Sistemas de Hidrantes e Mangueiras.

Outros documentos da NFPA, como o NFPA 70®Código Elétrico Nacional (NEC®), estiveram também mudando com os tempos. A edição 2020 do NEC deverá incluir mais informação que nunca sobre o Power over Ethernet (PoE). O PoE, que utiliza os cabos de rede para fornecer energia além de transmitir dados, é uma das formas de comunicação dos dispositivos inteligentes entre eles e tem sido apresentado como a coluna vertebral da criação dos edifícios inteligentes.

Todas essas mudanças introduzidas em códigos e normas amplamente usados são passos muito importantes para avançar na aplicação da tecnologia inteligente aos sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios. “No nosso mundo, deve existir uma autorização num código ou numa norma para que os dispositivos possam ser criados ou certificados para o uso,” disse Victor. “De certa forma você deve colocar o carro antes dos bois.”

Mas ainda permanecem obstáculos ao seu uso generalizado e Victor descreveu a sua atual prevalência como “penetrando lentamente” nos sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios. Ele pensa que não assistimos a uma explosão da sua popularidade por causa dos custos. “Os proprietários de edifícios não estão decididos a gastar esse dinheiro,” ele disse. “Eles vão gastar em pisos de mármore, mas não querem gastar na atualização dos sistemas de proteção contra incêndio.”

Quando falamos a última vez em abril, Salomão, que acabava de voltar duma semana de reuniões sobre tecnologia inteligente organizada pela Organização Internacional de Normalização, sugeriu também outro obstáculo – as preocupações quanto a privacidade.

“Os proponentes da tecnologia inteligente entendem que a questão da privacidade e da seguridade devem ser incluídas na discussão,” ele disse. “Isso coloca perguntas como, por exemplo: os ocupantes devem saber que os sistemas de vídeo podem estar monitorando os seus movimentos nas escadas de saída? Quem é responsável pela coleta, proteção e disseminação dos dados coletados pela tecnologia inteligente nos sistemas dos edifícios? E finalmente, quais medidas de proteção devem ser estabelecidas para evitar que os diferentes dispositivos inteligentes sejam hackeados?” (A coluna “Pesquisa” desta edição explora essa ideia com maior detalhe.)

De acordo com a experiência de Victor, uma das áreas onde a tecnologia inteligente está dando grandes passos apesar da frugalidade dos proprietários de edifícios é a prevenção do congelamento dos sistemas de proteção contra incêndio em ocupações residências como casas de repouso e condomínios e edifícios altos residenciais assim como em propriedades comerciais como as grandes lojas varejistas. Em particular, os proprietários de edifícios que sofreram perdas devido ao congelamento de tubulações de sprinklers aceitaram investir numa tecnologia que monitora as temperaturas e pode alertar os proprietários dum possível congelamento antes deste acontecer. Se o mesmo nível de precaução existisse entre os proprietários de edifícios que querem prevenir perdas pelos incêndios, disse Victor, a tecnologia poderia ser adotada de forma mais ampla. Existem muitos exemplos de incêndios que poderiam ter causado menos danos se uma tecnologia inteligente tivesse estado presente. Em 2015, um grande incêndio num armazém da General Electric em Louisville no Kentucky, causou danos por 110 milhões de dólares, o terceiro incêndio mais caro do ano de acordo com dados da NFPA. Uma investigação revelou que as bombas de incêndio do complexo da General Electric não funcionavam de forma adequada. Um grupo de empregados disse que não viu nenhuma água sair dos sprinklers. Se tivessem sido colocados dispositivos inteligentes mais cedo, eles poderiam ter avisado os empregados da empresa ou até os bombeiros locais, dos problemas com as bombas de incêndio antes da ocorrência do incidente. Muitos outros incêndios causando grandes perdas ocorreram nos Estados Unidos por causa de deficiências similares dos sistemas de proteção contra incêndio e segurança humana dos edifícios.

Não obstante a resistência dos proprietários dos edifícios em relação aos custos, Victor, como Grant, acredita que a tecnologia inteligente será em breve usual em todos os sistemas dos edifícios. “Penso que veremos uma verdadeira aceleração nos próximos cinco anos e que isso vai significar um benefício tanto para os inspetores como para os proprietários dos edifícios,” ele disse.

Francis concorda e ela vê a nova geração, que “cresceu com o celular na mão,” como o motor dessa mudança. Ela vê um futuro próximo cheio de avanços como os que a P&G já está implementando, assim como outros que ainda devem ser desenvolvidos. Um destes, disse Francis, poderia ser uma ferramenta que permitiria ao usuário escanear um elemento do equipamento de proteção contra incêndio com o smartphone; a ferramenta encontraria vídeos relevantes de Youtube explicando como realizar a manutenção do equipamento, eliminando a necessidade de procurar o manual de manutenção do equipamento.

“O fato de não podermos fazer isso hoje não significa que não poderemos fazê-lo amanhã,” disse Francis. “E estamos ficando mais próximo do amanhã.”