Quando há um acidente com fogo, o corte de energia é uma das recomendações iniciais de proteção às vidas humanas e do patrimônio. A ausência de visibilidade humana nesta situação, em conjunto com a fumaça gerada, são ingredientes para a instalação do pânico das pessoas. Uma medida preventiva para evitar este pânico é o sistema de iluminação de emergência.
É preciso existir um sistema de iluminação de emergência de forma a clarear como resultado de emergência, direcionar a evacuação das pessoas das áreas de risco, auxiliar no reconhecimento de emergência e evitar acidentes na falta de iluminação normal. Ou seja, o sistema de iluminação de emergência auxilia as pessoas saírem com segurança da edificação ou área de risco.
Além disso, ela também facilita a ação do corpo de bombeiros dentro da edificação.
Por isso, a iluminação de emergência é importante e precisa ser dimensionada corretamente, inclusive para evitar o ofuscamento das pessoas por conta de emergência desajustada.
O projeto de iluminação de emergência é elaborado para garantir a existência de acordo com o sistema de iluminação, com sustentação de acordo com a norma NBR 10898/2013 e / ou da instrução específica de iluminação de emergência do corpo de bombeiros.
Nós utilizaremos neste artigo a Instrução Técnica (IT) Nº 18/2019 do corpo de bombeiros militar do estado de São Paulo como referência. Contudo, a IT faz seu estado para o dimensionamento do sistema de iluminação de emergência.
O projeto de iluminação de emergência deve prever dois tipos de iluminação: a iluminação de aclaramento e a iluminação de balizamento.
A iluminação de aclaramento tem como objetivo iluminar com intensidade suficiente a rota de fuga das pessoas na edificação em caso de emergência.
A iluminação de balizamento, ou de sinalização, serve para indicar todas as mudanças de direção, a existência de escada, resultado, entre outros. A iluminação de balizamento tem o objetivo de sinalizar a direção de abandono da edificação.
Além disso, o sistema de iluminação de emergência pode ser de três tipos principais de fontes de energia, são eles:
- Conjunto de blocos autônomos
- Sistema centralizado com baterias
- Grupo monogerador
A escolha da fonte de energia vai depender da complexidade do projeto e tamanho da edificação ou área de risco.
Para dimensionar o sistema de iluminação de emergência, os principais requisitos são:
- O nível mínimo de iluminamento tem que ser de 3 lux em locais planos (corredores, halls, área de refúgio) e de 5 lux em locais com desnível (escadas ou passagens com obstáculos).
- A distância máxima entre os pontos de iluminação de aclaramento não deve ultrapassar 15 m e entre o ponto de iluminação e a parede não ultrapassar 7,5 m.
- As salas de área inferior ou igual a 50 m², população inferior a 50 pessoas e cuja saídas das salas sejam diretas para o corredor, estão isentas de instalação de iluminação de emergência de aclaramento.
- Para instalação aparente, a tubulação e as caixas de passagem devem ser metálicos ou em PVC rígido antichama.
- A tensão das luminárias de aclaramento e balizamento para iluminação de emergência em áreas com carga de incêndio deve ser de, no máximo, 30 volts.
- Se a luminária de emergência de balizamento atender o nível de aclaramento de 3 lux, é dispensado a instalação de uma luminária de aclaramento no mesmo local.
- A distância máxima entre dois pontos de iluminação de emergência é equivalente a quatro vezes a altura de instalação deste em relação ao nível do piso.
- A autonomia de iluminação deve ser, no mínimo, de 1 hora de funcionamento do sistema de iluminação de emergência.
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Requisitos legais utilizados neste artigo:
- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10898 – Sistemas de iluminação de emergência. 2013.
- Instrução técnica Nº 18 do corpo de bombeiros militar do estado de São Paulo – Iluminação de emergência. 2019.